Olá meus caríssimos leitores. Hoje vamos abordar um assunto que serve de
preliminar para qualquer leitura que tenha em si um conteúdo de História:
afinal, para que serve a História? Sei que agora muitos lembraram de suas
primeiras aulas de História lá no Ensino Fundamental, onde achavam que essa
disciplina seria a coisa mais chata do dia, sem nexo, sem fundamento, enfim,
sem necessidade de existir; tudo isso relacionado aos dizeres de alunos em anos
mais avançados ou até mesmo por afirmações de membros familiares.
Mas por que tanta aversão à História por parte das pessoas? Ora, podemos
relacionar essa aversão ao pensamento de que, sendo a disciplina de História algo
que vem trazer acontecimentos passados, onde não estávamos presentes, esta destaca-se
sem serventia nenhuma, tendo em vista que estamos em uma “era” dominada pela
tecnologia onde o futuro sonhado concretiza-se em questão de minutos. Mas não é
bem assim que devemos pensar meus amigos leitores. A coisa não é bem por ai, até
porque se aprendemos sobre os fatos da História, não cometeremos os mesmos
erros que antes foram cometidos por nossos antepassados. Mas:
De fato, ao observar esse tipo de uso
para o passado, somos tentados a romantizar a História como ferramenta indispensável
ao progresso. Contudo, seria mesmo correto dizer que a compreensão do passado
garante verdadeiramente uma sociedade ou uma civilização mais aprimorada? Se
assim fosse, toda a mazela que a Primeira Guerra Mundial trouxe para a Europa
incutiria a “lição” de que uma Segunda Guerra Mundial não deveria acontecer.
Mas não foi bem assim que as coisas se deram, não é? Percebendo esse tipo de
incoerência é que temos a chance de intuir que a História não tem essa missão
salvadora de alertar ao homem sobre os erros que ele não pode cometer
novamente. Na verdade, antes de acreditar que as sociedades e civilizações já
cometeram um mesmo equívoco duas vezes, devemos entender que esses homens que
são objetos de estudo do passado não pensam, sentem, acreditam ou sonham da
mesma forma através dos dias, anos, décadas, séculos e milênios. (SOUZA, 2012).
Notamos então que o estudo da História não é
nenhuma salvação para a humanidade, servindo para essa como uma lição épica,
algo que as sociedades jamais cometerão novamente, com relação aos erros. Porém
o estudo da História nos torna, além de mais críticos, é claro, mais atentos ao
que acontece no mundo, menos vulnerável aos malefícios que o sistema de
sociedade vigente impõe; em outras palavras, a História nos dá uma visão maior
sobre o que somos e o que podemos ser,
antes de sabermos o que queremos ser.
Com a questão tratada no parágrafo anterior,
eu vou além: creio que o estudo eficiente da História compara-se à
alfabetização. Por que creio nisso? A minha explicação é simples e baseia-se na
ideia de que com o domínio das duas, as pessoas tendem a ser menos ingênuas.
Ano eleitoral, pense nisso. Pense no alfabeto. Pense na História. Até o próximo
post.
FONTE: SOUZA, Rainer. Afinal, para que serve a História?. 2012. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historia/afinal-para-que-serve-historia.htm>. Acesso em: 14 de Agosto de 2012.
Por: Marcos Evaldt
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