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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Guerra do Vietnã


BANDEIRA DO VIETNÃ
         Olá meus caros leitores, seguidores e todos os visitantes do QUERO HISTÓRIA na net. Hoje vamos falar sobre a Guerra do Vietnã. E antes que vocês saiam correndo, digo-lhes que tentaremos passar esse conteúdo de uma maneira simplíssima, de modo com que vocês se sintam à vontade com a matéria, e o mais importante, de modo com que vocês consigam entender ao menos essa parte resumida da guerra, parte essa que passaremos agora.
Muito se fala na Guerra do Vietnã, que ela foi marcante para o século XX, mas dificilmente é visto algo, inclusive na mídia, que resuma esse fato histórico, que seja direto e breve do ponto de vista explicativo. Então vamos começar falando sobre o Vietnã como país na atualidade, com o objetivo de nos ambientarmos e daí partirmos mais apegados a ele para o assunto “guerra”. O Vietnã é localizado no Sudeste da Ásia, faz fronteira com o Laos, Camboja e China. Sua capital é a cidade de Hanói. Veja mapa abaixo:


O país tem uma população de aproximadamente 86 milhões. A língua oficial do país é o vietnamita. Tradicionalmente o francês era falado como segunda língua, no entanto o inglês está substituindo ela. O Chinês é falado no norte. Dados curiosos são encontrados na religião, onde a grande maioria da população não possui crença: Nenhuma: 80.8%, Budista: 9.3%, Católica: 6.7%, Hoa Hao: 1.5%, Cao Daí: 1.1%, Protestante: 0.5% e Islã: 0.1%. Com relação à economia, o Vietnã é uma das economias em desenvolvimento mais rápidas do sudeste asiático. Entre 1986-1997 o país deu passos significativos para reduzir a linha de pobreza e alcançar crescimento econômico.
CONFIGURAÇÃO DA INDOCHINA
Mas então o que levou esse aparente simpático país a suportar em seu território durante muitos anos uma terrível guerra? Bem, precisamos inicialmente entender o contexto vietnamita nos anos 1940 e 1950, onde Laos, Vietnã e Camboja faziam parte de uma região conhecida como Indochina e estavam sobre o domínio francês e queriam a independência. Portanto notemos ai que o Vietnã era uma colônia francesa. Durante a Segunda Guerra Mundial o Japão ainda viria a ocupar seu território, ainda de dominação francesa.  
Em 1945, ao terminar a guerra, em Hanói, atual capital do Vietnã, foi proclamada a República Democrática do Vietnã, com Mmli na presidência. Como a França não reconheceu a independência e atacou o norte do país, o governo de Ho Chi Minha iniciou a guerra de guerrilhas e acabou derrotando os franceses em 1954. Nesse mesmo ano, em Genebra, Suíça, realizou- se uma conferência, da qual participaram Estados Unidos, União Soviética, França e República Popular da China, com a finalidade de pôr fim à Guerra da Indochina. Nessa conferência, decidiram-se as independências do Laos e do Camboja e a divisão do Vietnã em duas partes: Vietnã do Norte, socialista, governado por Ho Chin Minh e Vietnã do Sul, capitalista, governado por Ngo Dinh-Diem.
Portanto notemos também que o Vietnã tornou-se independente, porém ficou dividido pelos ideais políticos. Isso seria um dos motivos da famosa Guerra do Vietnã. Essa divisão ficou acordada de valer até as eleições para a unificação do país, em 1956, mas Ngo Diem organizou um golpe militar no qual tornou-se ditador. Cancelou as eleições, proclamou a Independência do Sul, brigou com os budistas, perseguiu nacionalistas e comunistas e seu governo foi marcado pela corrupção. Os americanos o apoiaram, porque estavam convencidos de que os nacionalistas e comunistas de Ho Chi Minh ganhariam as eleições e isso não era bom; pois se os comunistas ganhassem, acabariam influenciando outras nações a segui-los. Sacanas esses norte-americanos, hein! Os EUA colaboraram com o Vietnã do Sul mandando armas, dinheiro e militares. Isso fez com que surgissem os movimentos de oposição: Frente Nacional de Libertação (apoiados pelo Vietnã do Norte) juntamente com o seu exército Vietcong. 
GOLFO DE TONQUIM
Os sul-vietnamitas atacaram por 10 anos o norte. Porém, depois que algumas embarcações americanas foram bombardeadas no Golfo de Tonquim, em 1965, o então presidente Lindon B. Johnson ordenou bombardeios de represália contra o Vietnã do Norte. Esse fato marcou a entrada dos EUA na guerra. Durante os conflitos os norte-americanos sofreram com florestas fechadas e a experiência de guerrilha de seus opositores, os Vietcongs, como eram chamados os guerrilheiros comunistas. Em 1968, as tropas do norte e os vietcongs ocuparam inclusive a embaixada americana em Saigon. Isso fez com que os americanos sofressem sérias derrotas.
VIETCONGS
Muitas manifestações foram feitas em todo o mundo contra a participação dos EUA na guerra, que em alguns ataques utilizou inclusive armas químicas. Jovens protestavam nas ruas pela retirada dos EUA na guerra e o retorno imediato das tropas. Os americanos se retiraram do conflito em 1973; porém, a guerra só foi encerrada de fato em 30de Abril de 1975, pois ainda havia alguns conflitos contra o norte. Calcula-se que a guerra deixou mais de 1 milhão de mortos. DEU-SE ENTÃO A VITÓRIA DO VIETNÃ DO NORTE! A VERGONHA NORTE-AMERICANA!
A reunificação do Vietnã deu-se em 2 de Julho de 1976 sob o regime Comunista, e passou a se chamar República Socialista do Vietnã.

FONTES
http://www.pacificprime.com/pr/countries/vietnam/about/ 



Por Marcos Evaldt


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Brasil Entra Na Segunda Guerra Mundial

Hoje abordaremos um fato ocorrido em:

22 de Agosto de...

22 de Agosto de 1942! O Brasil entra definitivamente na Segunda Guerra Mundial! É isso mesmo, o Brasil participou significativamente da 2° Guerra Mundial. Como isso se deu? Com a doação, para seus aliados, de mísseis, aviões de guerra, soldados e tanques? Digamos que o Brasil na década de 1940 não possuía um poder tão grande de guerra como exposto acima, até porque a maioria da população era pobre e estava enfrentando uma série de problemas internos, como analfabetismo crônico e falta de saneamento básico.
Mas então por que nosso país participou da guerra? Como participou da guerra? Bem, Quando a guerra transformou-se numa guerra total, dispostos a interceptar remessas de alimentos e matérias-primas para a Inglaterra e os Estados Unidos, os nazistas, sem nenhuma declaração formal de guerra, empreenderam uma campanha submarina no Atlântico, na qual atacaram, de 15 a 17 de agosto de 1942, cinco navios brasileiros (Baependi, Itajiba, Araraquara, Aníbal Benévolo e Araras).
Este ataque obrigou o governo brasileiro a abandonar a neutralidade que vinha mantendo. Durante a II Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos, realizada no Rio de Janeiro, em janeiro de 1942, foi anunciado o rompimento das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com a Alemanha, a Itália e o Japão. No dia 22 de agosto Getúlio Vargas reuniu o ministério para a declaração de guerra à Alemanha e à Itália. Foi iniciada a mobilização geral e foram tomadas providências para o aumento da produção agrícola e da indústria extrativa de matérias primas estratégicas.
O Brasil ajudou seus aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França e ex-União Soviética) com matérias-primas, especialmente a borracha, patrulhando o Atlântico com navios, enviando pilotos da Força Aérea e uma força expedicionária para lutar na Itália ocupada pelos nazistas.  A população civil brasileira também sentiu os efeitos da guerra, sofrendo racionamento de alimentos e de combustível, o que obrigava as famílias a enfrentarem longas filas para comprar pão e, por causa da escassez de gasolina, a equipar automóveis para serem movidos a gasogênio (a partir de carvão vegetal).  
O Brasil foi o único país da América Latina que participou diretamente da Segunda Guerra Mundial. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) permaneceu na Itália cerca de 11 meses, dos quais quase oito na frente de luta, em contato permanente com o inimigo.



Por: Marcos Evaldt


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Para que serve a História


Olá meus caríssimos leitores. Hoje vamos abordar um assunto que serve de preliminar para qualquer leitura que tenha em si um conteúdo de História: afinal, para que serve a História? Sei que agora muitos lembraram de suas primeiras aulas de História lá no Ensino Fundamental, onde achavam que essa disciplina seria a coisa mais chata do dia, sem nexo, sem fundamento, enfim, sem necessidade de existir; tudo isso relacionado aos dizeres de alunos em anos mais avançados ou até mesmo por afirmações de membros familiares.
Mas por que tanta aversão à História por parte das pessoas? Ora, podemos relacionar essa aversão ao pensamento de que, sendo a disciplina de História algo que vem trazer acontecimentos passados, onde não estávamos presentes, esta destaca-se sem serventia nenhuma, tendo em vista que estamos em uma “era” dominada pela tecnologia onde o futuro sonhado concretiza-se em questão de minutos. Mas não é bem assim que devemos pensar meus amigos leitores. A coisa não é bem por ai, até porque se aprendemos sobre os fatos da História, não cometeremos os mesmos erros que antes foram cometidos por nossos antepassados. Mas:

De fato, ao observar esse tipo de uso para o passado, somos tentados a romantizar a História como ferramenta indispensável ao progresso. Contudo, seria mesmo correto dizer que a compreensão do passado garante verdadeiramente uma sociedade ou uma civilização mais aprimorada? Se assim fosse, toda a mazela que a Primeira Guerra Mundial trouxe para a Europa incutiria a “lição” de que uma Segunda Guerra Mundial não deveria acontecer. Mas não foi bem assim que as coisas se deram, não é? Percebendo esse tipo de incoerência é que temos a chance de intuir que a História não tem essa missão salvadora de alertar ao homem sobre os erros que ele não pode cometer novamente. Na verdade, antes de acreditar que as sociedades e civilizações já cometeram um mesmo equívoco duas vezes, devemos entender que esses homens que são objetos de estudo do passado não pensam, sentem, acreditam ou sonham da mesma forma através dos dias, anos, décadas, séculos e milênios. (SOUZA, 2012).

Notamos então que o estudo da História não é nenhuma salvação para a humanidade, servindo para essa como uma lição épica, algo que as sociedades jamais cometerão novamente, com relação aos erros. Porém o estudo da História nos torna, além de mais críticos, é claro, mais atentos ao que acontece no mundo, menos vulnerável aos malefícios que o sistema de sociedade vigente impõe; em outras palavras, a História nos dá uma visão maior sobre o que somos e o que podemos ser, antes de sabermos o que queremos ser.
Com a questão tratada no parágrafo anterior, eu vou além: creio que o estudo eficiente da História compara-se à alfabetização. Por que creio nisso? A minha explicação é simples e baseia-se na ideia de que com o domínio das duas, as pessoas tendem a ser menos ingênuas. Ano eleitoral, pense nisso. Pense no alfabeto. Pense na História. Até o próximo post.

FONTE: SOUZA, Rainer. Afinal, para que serve a História?. 2012. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historia/afinal-para-que-serve-historia.htm>. Acesso em: 14 de Agosto de 2012. 
Por: Marcos Evaldt

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Guerra das Malvinas

Bem meu caro leitor e seguidor, gostaria de iniciar esta postagem primeiramente agradecendo, é claro, o tempo dedicado a essa leitura, e por segundo gostaria de dizer que tentaremos no nosso blog explicar de uma maneira simples, convidativa e até divertida conteúdos da História que inúmeras vezes nos são lembrados através de livros, jornais, programas de televisão, entre outras fontes, e que nos parecem tarefa difícil entendê-los integralmente. Para isso, é necessária também a sua curiosidade, o seu interesse em querer saber; Você tem que pensar consigo: QUERO HISTÓRIA! E você encontrará aqui na net.
E como está indicado no título, hoje trataremos de um assunto muito conhecido, ou melhor, muito falado quando o assunto é aula de História: GUERRA DAS MALVINAS.
O que foi a Guerra das Malvinas? Uma briga entre duas mulheres chamadas Malvina?


Não, meus caros leitores, a Guerra das Malvinas foi um conflito armado entre Argentina e Inglaterra, que ocorreu no ano de 1982. Por que a Guerra ocorreu? Porque tanto Argentina, quanto Inglaterra, queriam a posse do arquipélago denominado Ilhas Malvinas, situado a 464 km da costa Argentina e 12,8 mil km da Inglaterra. Isso mesmo: 12,8 mil km de distância da costa inglesa.

DESENHO GEOGRÁFICO DAS ILHAS MALVINAS

ENTENDENDO O CONFLITO


Podemos dizer que foi um conflito rápido, uma Guerra rápida. Começou em um ano, 1982, e terminou neste mesmo. Especificando, ela durou 75 dias. Tudo começou quando nossos “hermanos”, em plena ditadura militar, que na época era comandada pelo general Leopoldo Galtiere, resolvem tomar posse do território, que era administrado, e é até hoje, pelo governo britânico. Dizem os historiadores que essa foi a forma que Galtiere usou para tentar dar um maior sentimento de patriotismo aos argentinos, visto também que a ditadura comandada pelo general não andava lá uma maravilha.
Inicialmente, os argentinos elaboraram planos de ataque, invasões, mobilizaram tropas, deslocaram embarcações, tudo com um pensamento paralelo de apoio dos Estados unidos, devido, na época, à política internacional vigente.
Em março de 1982 a Argentina desloca navios que ficam rondando o arquipélago. Sendo tal ronda notada por informantes britânicos, a primeira-ministra britânica Margareth Thatcher, que enfrentava uma crise de popularidade, reagiu com força. (g1.globo.com). A partir disso, a Inglaterra enviou um número altíssimo de combatentes para as Malvinas, cerca de 28 mil soldados, mais que o dobro de soldados argentinos: 12 mil.
Mesmo com a superioridade numérica inglesa, a Argentina obteve a vitória na primeira grande batalha dessa guerra, e tomou a capital das Malvinas, Port Stanley, e inclusive mudou o nome para Puerto Argentino. É mole?
Lembro também que o clima na região naquele período estava instável, com chuvas e nevoeiros, obrigando as tropas de ambos os lados a obterem um maior preparo.
E os Estados Unidos, citados anteriormente? Entram na disputa? Sim, eles entram na disputa, não com soldados, e sim com armas, essas destinadas a auxiliar os ingleses, para a infelicidade dos nossos “irmãos” argentinos. Acrescentando-se ao auxílio norte-americano, a superioridade numérica inglesa gera resultado em 2 de maio, com uma vitória naval, onde fuzileiros navais ingleses naufragam um navio argentino, matando todos os 368 tripulantes. Dois dias depois a Argentina consegue uma vitória aérea, matando 20 ingleses. Percebemos então que na Guerra das Malvinas prevaleceu o combate aéreo e naval.
Após seguirem-se em combates mais algumas vitórias inglesas, os argentinos rendem-se em 14 de junho: VITÓRIA INGLESA! E até hoje as Ilhas, para os ingleses, chamam-se Falkland, as Ilhas Falkland.
Com a derrota, a Argentina, que antes da guerra já estava mergulhada em uma crise, passa a sofrer uma tensão social interna pior do que antes. Com isso, houve a queda da Ditadura militar Argentina, e, no ano seguinte, em uma tentativa de redemocratização, levaram ao poder Raúl Alfonsín (guerras.brasilescola.com). Vejamos então as importantes consequências políticas e sociais que aconteceram na Argentina no início da década de 1980 devido à Guerra das Malvinas.

FONTES: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-a-guerra-das-malvinas

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/entenda-guerra-das-malvinas.html

http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/guerra-das-malvinas.htm

DADOS DA GUERRA

DURAÇÃO – 75 dias

SOLDADOS
ARGENTINA - 12.000
INGLATERRA – 28.000

MORTES
ARGENTINOS - 649 mortos
INGLESES - 258 mortos

NAVIOS
ARGENTINA - 40
INGLATERRA – 100

FONTE DOS “DADOS DA GUERRA”: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/entenda-guerra-das-malvinas.html

DADOS ATUAIS DAS ILHAS MALVINAS

Atualmente, aproximadamente mil soldados britânicos “vigiam” as Malvinas e estão envolvidos em ações como construção de estradas e monitoramento de campos minados.

HABITANTES DO ARQUIPÉLAGO - 3.140 habitantes, que são autossustentáveis.
CAPITAL - Stanley
ÁREA TOTAL - 12.173 km²
LÍNGUA OFICIAL - Inglês
MOEDA - Libras Malvinas
ARRECADAÇÃO - A maior arrecadação encontra-se na venda de licenças para a pesca. A Inglaterra explora a ilha em busca de petróleo. O turismo também vem crescendo ao longo dos anos no arquipélago, que recebe cerca de 5 mil cruzeiros por ano de turistas interessados na rica diversidade marinha e nas colônias de pinguins.

FONTE DOS “DADOS ATUAIS DAS ILHAS MALVINAS”: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/entenda-guerra-das-malvinas.html


ASSISTA AGORA A UM VÍDEO QUE SERVE COMO UM ESTUDO COMPLEMENTAR SOBRE A GUERRA

 COMEÇA A GUERRA DAS MALVINAS: TESTEMUNHA DA HISTÓRIA
FONTE: www.youtube.com

Por: Marcos Evaldt