Pesquisar neste blog

domingo, 27 de março de 2016

Maquiné, década de 60

TIME MIRIM DO CRUZEIRO DO SUL! 
Time perfilado para jogo preliminar do campeonato municipal de Osório. Partida aconteceu contra outro time da categoria mirim. Após a preliminar, o time principal (adulto) do Cruzeiro jogou pelo campeonato municipal. Jogo realizado em Maquiné, e o campo localizava-se do outro lado da margem do rio Maquiné.

Fotografia e informações fornecidas por Lauro Schimidt, comerciante no município de Maquiné.


Por Marcos Evaldt

Maquiné, década de 90

Era uma brincadeira tradicional ocorrer em determinada época do ano um jogo entre o time de bombacha e o time de saia. Notemos ai na fotografia o time de saia. Tem que ser muito macho pra jogar desse jeito! Excelente registro. Muitos conhecidos maquinenses na foto. FOTO DE 1995 (conforme o fornecedor do registro).

Fotografia fornecida por Lauro Schimidt, comerciante no município de Maquiné.


Por Marcos Evaldt

Maquiné, 1941

Comemoração do 7 de Setembro na famosa Escola Langendonck, no centro de Maquiné! A escola, que hoje situa-se na Avenida General Osório, ao lado direito na direção Maquiné - Barra do Ouro, antigamente situava-se 100 metros antes, ao lado esquerdo, (onde hoje é a famosa PADARIA) e tomava parte da Avenida General Osório (segundo a fornecedora do registro). Na fotografia podemos admirar adoráveis mocinhas dançando para seus pais, familiares e amigos, fazendo "ginásticas", "bailados", o que era o comum na comemoração do 7 de Setembro da época.

Fornecedora do registro: Celina Zimmer Alves, professora de educação infantil aposentada.


Por Marcos Evaldt

Maquiné, 1941

ADORÁVEIS MOÇAS, ALUNAS DA ESCOLA LANGENDONCK, EM APRESENTAÇÃO NO 7 DE SETEMBRO. Na ocasião, as alunas fizeram apresentações para seus pais e conhecidos da localidade, o que, na verdade, era uma tradição da época nesta data na localidade.

Foto fornecida por Celina Zimmer Alves, professora de educação infantil aposentada.




Por Marcos Evaldt

Barra do Ouro, 1966

Excursão de uma escola da localidade do Despraiado -BR-101, Maquiné- (segundo a fornecedora do registro) até o distrito de Barra do Ouro, em Maquiné. Muitas professoras conhecidas na fotografia... E notem em cima do caminhão o modo de transporte utilizado para a excursão na época. No mínimo DIFERENTE do atual. Notem também o veículo utilizado... FANTÁSTICO!
Fotografia fornecida por Celina Zimmer Alves, professora de educação infantil aposentada.


Por Marcos Evaldt


Maquiné, década de 60

Maquiné, nessas imagens, se apresenta como vítima de uma grande enchente, que trouxe caos ao vale maquinense, assim como foi em 2007 e 2008. Na primeira imagem, em cima à esquerda, podemos notar o avanço que teve o Rio Maquiné sobre a atual estrada beira-rio (notemos também as vestimentas da época. Risos...). Na segunda, em cima à direita, notemos o nível que a água atingiu, SOBRE A ESTRADA!. Na terceira, abaixo, moradores com o veículo mais comum da época no vale, a charrete, provavelmente "salvando" pertences da enchente. Nesta última imagem, devemos enfatizar também a voracidade das águas que avançaram sobre as estradas marginais.

Imagens cedidas por Celina Zimmer Alves, professora de educação infantil aposentada.


Por Marcos Evaldt

Maquiné, década de 80

Vejam como era e como é que está! Notem que onde hoje é a Loja Anita, naquela época era a famosa Eletrobopsin. E o que hoje também não tem mais são as charmosas Loja Pugen e Açougue Dalsotto, que era do famoso maquinense “Bimba”. Segundo a fornecedora do registro, o Loja Pugen trabalhava com a venda de roupas (vestuário). Notem também, ao fundo da foto de cima, como era o prédio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Maquiné, em comparação com o atual, na fotografia de baixo.

Foto fornecida por Anita Isoppo, comerciante no município de Maquiné.


Por Marcos Evaldt

Maquiné, década de 70

CRIANÇAS DA ESCOLA LANGENDONCK A FRENTE DO FOGO SIMBÓLICO, NA SEMANA DA PÁTRIA. 

O fogo simbólico simbolizava o amor pela pátria e, nas décadas passadas, havia uma cerimônia para acender esse fogo, inicialmente, em alguma região do país. Após, outras localidades “recebiam” este fogo e colocavam em alguma parte de seu distrito ou cidade. Em Maquiné, o local do fogo era em uma base de concreto em frente à Igreja Católica do centro da atual cidade. Este fogo era buscado em Osório por várias equipes, muitas vezes a pé, e quando chegava em Maquiné, uma dupla de alunos das escolas da região era responsável por vigiar o fogo. Ao final do dia 7 de Setembro o fogo era apagado em uma cerimônia.
Foto fornecida por Anita Isoppo, comerciante no município de Maquiné.

Por Marcos Evaldt

sexta-feira, 25 de março de 2016

Maquiné, década de 80

Sensacional registro!

Vejamos um bloco de crianças caracterizadas no desfile cívico da data. 
Emocionante!

Registro encontrado no Centro Cultural José do Patrocínio em Osório.

Por Marcos Evaldt

Maquiné, década de 80

Vejamos esse sensacional registro, que mostra o desfile cívico (7 de setembro) da época. Olhem o design do veículo que aparece na foto. O desfile ocorreu na Avenida General Osório, hoje asfaltada, e que na ocasião, visualmente apresenta um simples calçamento. Ao fundo, o salão paroquial da Igreja Católica, existente ainda hoje. 


Fotografia encontrada no Centro Cultural José do Patrocínio, em Osório.


Por Marcos Evaldt

sábado, 19 de março de 2016

Maquiné, 24 anos de emancipação

AMANHÃ, 20 DE MARÇO DE 2016, TERÃO PASSADOS 24 ANOS DA EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO, QUE OCORREU EM 20 DE MARÇO DE 1992.

Vamos contar, agora, um pouco da História deste município do litoral norte gaúcho. Para tanto, utilizaremos uma obra demasiadamente importante para a localidade, desenvolvida pela ONG ANAMA, de organização de Dilton de Castro, e com participação do historiador Sérgio Antônio Dalpiaz.

O nome Maquiné é oriundo da linguagem indígena, que pode significar: Passo do Diabo, Gota que Pinga, ou Grande Ave que Voa, porém se admite a primeira hipótese como mais provável, uma vez de que na confluência do Rio Maquiné com a Lagoa dos Quadros, local de onde se originou o nome, existe uma travessia de balsa e que, em dias que sopra o vento nordeste com intensidade, torna-se difícil a travessia devido ao tamanho das ondas.
A história da ocupação das terras da região de Maquiné remonta da presença de indígenas coletores, pescadores e caçadores que moravam espalhados pelo litoral do sul do Brasil. No entanto, como território de passagem de povos nômades, a região também pode ter sentido a presença dos povos das História Natural e Cultural de Maquiné 47 florestas, que se alimentavam de caça, pesca, frutas e coleta do pinhão, e dos povos dos cerritos, que eram índios de origem pampeana que construíam aterros circulares chamados “cerritos”. Sabe-se que, nos últimos dois mil anos, outros povos indígenas da região da Amazônia e da região do Prata também se assentaram na região, trazendo a cerâmica e o cultivo de
Cascata do Garapiá
vegetais e formando os povos guaranis. 

No início da ocupação do território por açorianos, a Guerra Guaranítica e a Invasão Espanhola do século XVIII fizeram com que os índios que sobreviveram à morte e à escravização pelos portugueses se espalhassem por outras áreas em busca de territórios mais seguros. Alguns dos índios guaranis que restaram se mesclaram à comunidade de origem negra que veio trazida pelos portugueses. 

Cascata da Forqueta
Os negros, igualmente fugidos da escravidão, se assentaram no Morro Alto, formando ali pequenas comunidades, os quilombos. Negros e indígenas passaram a viver juntos para se defender dos portugueses, refugiando-se em áreas de difícil acesso, cujas trilhas, por sua vez, eram bem conhecidas dos índios. Esses quilombos, interligados por trilhas na mata, eram constituídos de casas de pau-a-pique e pequenas roças. Inclusive, alguns agricultores das proximidades de onde se situa a sede do município ainda hoje encontram vestígios da presença de índios mais antigos ao trabalhar a terra. Na atualidade ainda existem índios morando na região, os M’Byá Guarani, cuja habilidade nos tramados dos artesanato das coberturas das casas exibe seu talento no uso de materiais naturais. Muito da história dos M’byá Guarani na Terra Indígena da Barra do Ouro, no entanto, ainda está para ser registrada. Enquanto posse de autoridades portuguesas, no início do século XIX, as terras pertencentes ao atual município de Maquiné não foram imediatamente colonizadas, sendo vendidas ou passadas por herança até que os primeiros colonizadores, provindos da ilha de Santa Catarina aqui se instalaram por volta de 1840, com seus escravos e suas fazendas de cana-de-açúcar. Os negros trazidos como escravos para trabalhar nas lavouras de cana foram utilizados também nos confrontos citados anteriormente, que ocorreram nas cercanias de Conceição do Arroio (atual Osório). De 1809 a 1857, a região de Maquiné pertenceu a Santo Antônio da Patrulha e com a colonização das terras pelos europeus deu-se o início o processo de transformação da paisagem de florestas em plantações.

Igreja Católica em Maquiné
Maquiné, que já recebeu os nomes de Vila Cachoeira e Daltro Filho no passado, era uma fazenda dentro de Barra do Ouro, que, por sua vez, se chamava distrito Marquês do Herval. A rapidez na construção da primeira igreja (inclusive com ajuda da comunidade protestante) em 1912 demonstrou o interesse do povoado de Maquiné em se tornar um distrito, nesse tempo já administrado por Conceição do Arroio. Imigrantes italianos, atraídos pelas terras férteis de Barra do Ouro desceram de Caxias do Sul pela Serra do Umbu entre os anos 1875 e 1885. Famílias de alemães também se fixaram no local. Em 1896, segundo o Professor Dalpiaz, já como colônia predominantemente italiana, Barra do Ouro contava com casas comerciais, ferraria, sapataria e fábrica de cerveja, além da produção agrícola (milho, feijão, trigo) e de vinho. Em 1911 foi terminada a construção da estrada a Taquara pela Serra da Boa Vista. Sua população chegou a cerca de 2.300 habitantes em 1920, sendo também o distrito exportador de porcos, especialmente para aquele município, que era um plo regional na época. A história de Maquiné registra ainda a passagem de cerca de 900 russos, mas a maioria, por não receber as terras a eles prometidas, se mudou para Rolante e outras localidades próximas. O transporte era feito por água, com balsas à vela ou empurradas com varejões de taquara, que aportavam na Lagoa da Pinguela, próxima a Osório. O porto de Maquiné foi inaugurado em 1922, e desativado em 1950 com a construção da BR 101 e três anos após um grave acidente de barco. Na época em que funcionava o porto, a produção agrícola da região era por ele escoada, sendo que passava por diversas baldeações até encontrar seus consumidores finais, a exemplo de Capão da Canoa.
Inclusive, Maquiné e Capão da Canoa sempre foram cidades parceiras. Enquanto Maquiné abastecia Capão com seus produtos coloniais, tijolos e telhas, a praia era também aproveitada por seus moradores, que, em conjunto, disputavam torneios de futebol, promoviam bailes e festividades. Era famoso, em Capão, o Hotel Monteiro, onde almoçavam os viajantes. Dessa forma, muitos maquinenses foram morar em Capão da Canoa, o que estreitou ainda mais os laços entre as duas cidades. Maquiné ainda hoje fornece produtos a Capão e também recebe seus moradores e turistas que buscam o lazer, as paisagens rurais, naturais e as cachoeiras da região. A construção da BR 101, nos anos 1950, mudou bastante o panorama das comunidades locais, em especial, a comunidade negra do Morro Alto, que História Natural e Cultural de Maquiné 49 passou a viver da extração de minério e de pequenos comércios de beira de estrada. Com a ampliação da rodovia, outros imigrantes, desta vez vindos do nordeste brasileiro, chegaram na metade da primeira década do século XXI para acrescentar à miscigenação cultural local. Atualmente, na cidade se cultivam produtos hortigranjeiros, sendo estes consumidos no local e também exportados para o litoral e para Porto Alegre, de onde são importados diversos bens manufaturados. A agricultura de base ecológica ainda é pequena, a maioria das lavouras subsiste com o uso de agrotóxicos. Para alguns moradores do passado, as florestas de Maquiné eram sinô- nimo de liberdade, para outros, juntamente com a abundância de suas águas, eram a razão da riqueza do solo. Hoje, além dos moradores tradicionais, Maquiné conta com muitos “moradores de final de semana”, pessoas de diversas regiões que buscam lazer e descanso. Outros que vêm de fora para ali morar buscam uma forma de vida mais livre e ligada à natureza. Nenhum deles, no entanto, escapa à força das águas, que de tempos em tempos inunda os caminhos, as plantações e as casas, transformando a paisagem e nutrindo outras vidas na floresta.

BIBLIOGRAFIA:

CASTRO, Dilton de. História Natural e Cultural de Maquiné. Porto Alegre: Via Sapiens, 2009.

Por Marcos Evaldt

quarta-feira, 16 de março de 2016

Osório, década de 40

Sensacional registro!
Vejamos o centro da cidade na década de 1940. Observamos, na imagem, a famosa Igreja Matriz da religião Católica, existente ainda hoje na famosíssima praça cidade.

Fotografia encontrada no Centro Cultural José do Patrocínio, em Osório.


Por Marcos Evaldt

terça-feira, 15 de março de 2016

Maquiné, década de 80

Desfile cívico (7 de setembro) acontecendo na cidade. Observamos, ao fundo, o famoso salão paroquial da Igreja Católica.
Fotografia encontrada no Centro Cultural José do Patrocínio, em Osório.


Por Marcos Evaldt

segunda-feira, 14 de março de 2016

Maquiné, década de 80

Que lembrança sensacional ! Vejamos como era, possivelmente, a salinha da pré-escola da escola Langendonck na época. Crianças que nela estudaram estão onde hoje? Simplesmente emocionante esta recordação.



Por Marcos Evaldt

Maquiné, 1983


Que tal uma encenação do nascimento do menino Jesus vinda lá do túnel do tempo, no ano de 1983?

Simplesmente emocionante esta imagem que simboliza acontecimentos da escola Estadual Langendonck, situada no centro da cidade de Maquiné.


Por Marcos Evaldt

sábado, 5 de março de 2016

Osório, 1964

Olimpíadas da Escola Rural. Registro simplesmente fantástico.

Fotografia encontrada no Centro Cultural José do Patrocínio, em Osório.


Por Marcos Evaldt

Abolição da escravatura e a manutenção do preconceito



A Lei Áurea foi sancionada em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel, durante o Segundo Reinado e 1 ano e meio antes da Proclamação da República, que aconteceria em 15 de novembro de 1889. Porém, a abolição do cativeiro Legal não refletiu no término do preconceito contra o negro. É o que vimos até hoje. É o que se via também, e obviamente, à época da abolição:

"A abolição da escravatura não eliminou o problema do negro. A opção pelo trabalhador imigrante, nas áreas regionais mais dinâmicas da economia, e as escassas oportunidades abertas ao ex-escravo, em outras áreas, resultaram em uma profunda desigualdade social da população negra. Fruto em parte do preconceito, essa desigualdade acabou por reforçar o próprio preconceito contra o negro. Sobretudo nas regiões de forte imigração, ele foi considerado um ser inferior, perigoso, vadio e propenso ao crime; mas útil quando subserviente."
Boris Fausto, em seu livro "História do Brasil".

BIBLIOGRAFIA
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 10. ed. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

Por Marcos Evaldt

quinta-feira, 3 de março de 2016

E daqui a 20 anos?



Telefone celular de amarrar na cintura; papiro; computador gigante; televisão em preto e branco; navio a vapor; Playstation 1; carro de boi; Power Rangers; Pokémon; Disquete; Orkut, MSN mensagens instantâneas; Skype; Twitter; Facebook. Muito disso tudo ainda existe, de uma maneira que se adaptou ao cotidiano atual. Muita coisa citada ainda existe em sua forma primordial, e quando vistas são sinônimo de nostalgia. Muitas, hoje, servem apenas como objeto de museu. 

E quanto às redes sociais? (como exemplo, os últimos 5 itens citados). O que acontecerá com elas? Para onde irão, para onde não irão? Se modificarão? Desaparecerão? 
Quanto ao exposto, é importante lembrar que estamos "engatinhando" no processo de "internetização", onde apenas em meados da primeira década do anos 2000 pudemos verificar uma expansão e utilização global mais intensa da rede mundial de computadores. 

Hoje nos achamos "os caras" quando nossos pais e avós falam de suas tecnologias juvenis (carro de boi, TV em preto e branco, etc.). Mas, em breve, seremos nós, por nossos filhos, os considerados "homens das cavernas" da era online inicial. 
Até onde a internet influenciará no nosso dia a dia? Tal influência será benéfica, maléfica ou, dependendo do modo de usar, as duas coisas? Como será a interação de pessoas nas redes sociais daqui a 20 anos, por exemplo? 

Olha, eu tenho curiosidade sobre o futuro, pois, se hoje nos impressionamos com a atualização diária de mecanismos da informática, o que será das nossas vidas, por exemplo, daqui a duas décadas? Esperemos para ver. 



Por Marcos Evaldt