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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Presente de Natal do Quero História

Natal e Ano Novo chegando e o Quero História na net preparou um presente pra você: um vídeo com as imagens mais curtidas do ano de 2015 da Fan Page Quero História na net, do Facebook.

Assista:
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Por Marcos Evaldt

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ouro Preto: uma fantástica volta ao passado

Do dia 25 de julho a 01 de agosto de 2015 estive em Ouro Preto, cidade do estado de Minas Gerais. Conhecer esta cidade já era um sonho antigo: falar em Ouro Preto é falar na história do Brasil colonial. A primeira capital do Brasil, Salvador, representou a força da economia açucareira brasileira. E, também por questões político-econômicas, a capital do Brasil desloca-se, no século 18, para o sudeste, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro. Esta mudança ocorre no contexto do ciclo do ouro, que tinha como cidade nuclear a famosa Vila Rica (atual Ouro Preto). Entretanto, devemos ficar atentos ao seguinte: Há exagero em dizer que a extração do ouro liquidou a economia açucareira do Nordeste. Ela já estava em dificuldades vinte anos antes da descoberta do ouro e, como vimos, não morreu. (FAUSTO, 2013, p. 87).
Para Vila Rica iam pessoas que sonhavam com uma vida de luxo: queriam enriquecer com o ouro lá existente. Mas é claro, hoje sabe-se que o sistema do ouro no Brasil colonial foi muito complexo (fiscalização, casas de fundição, revoltas populares, escravidão etc.).
Pretendo aqui sugerir a todos a visita a esta cidade. É realmente um mundo diferente: Respira-se o passado. É claro que, anteriormente à ida, estudei o que lá tinha de mais “top” na questão de história. Chegando lá, foi apenas curtir o desfrute do momento. Outras coisas, fiquei sabendo lá mesmo que existiam. E, é claro, os guias estão por toda a parte para te dar informações. É uma cidade muitíssimo receptiva. A população sabe acolher os turistas. Interessante também é que o centro histórico conserva, integralmente, a arquitetura colonial. Bancos, lojas, mercados, tudo fica em um espaço físico com arquitetura setecentista ou oitocentista (séculos 18 e 19, respectivamente). Um exemplo: dormi em um albergue que sua estrutura originária tinha 250 anos, aproximadamente. Ao lado do albergue, onde hoje há um restaurante, no século 18 era uma senzala. Você está caminhando pela cidade e, de repente, passa por uma casa onde há uma placa dizendo: “Aqui morou Tiradentes”. O passeio foi mágico. Antes das fotos, vamos a um breve entendimento histórico sobre a atual cidade de Ouro Preto.

A origem de Ouro Preto está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698.
Pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de conselho, foi elevada à categoria de vila em 1711 com o nome de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi sede do movimento revolucionário conhecido como Inconfidência Mineira. Foi a capital da província e mais tarde do estado, até 1897. A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos coloniais e em 1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo, cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o IPHAN. Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, realizada em Paris, Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade.
Em 1897 Ouro Preto perde o status de capital mineira, especialmente por não apresentar alternativas viáveis ao desenvolvimento físico urbano, sendo a sede transferida para o antigo Curral Del’Rey (onde uma nova cidade, Belo Horizonte, planejada e espaçosa, estava sendo preparada). 



O ESTILO DAS RUAS DE OURO PRETO, O QUAL MANTÉM O ESTILO COLONIAL

                           

OBJETOS FEITOS EM PEDRA-SABÃO (ESTEATITO): MATERIAL MUITO UTILIZADO PELOS ARTESÃOS DE OURO PRETO
                                          


PRAÇA DA INCONFIDÊNCIA: "CENTRÃO" DA CIDADE. NAQUELE MARCO DIZEM QUE FOI EXPOSTA A CABEÇA DE TIRADENTES



NORMAL EM OURO PRETO: IGREJA COM INTERIOR DECORADO COM OURO



                              PONTE EM ESTILO ROMANO




ORATÓRIOS SÃO NORMAIS EM TODO O CENTRO HISTÓRICO




FAMOSO MUSEU DA INCONFIDÊNCIA





Bibliografia utilizada no texto:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14 ed. atual. e ampl. São Paulo: Editora da Universidade de São paulo, 2013.

Por Marcos Evaldt

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Aula nota 10

Este espaço será reservado a professores que querem sugestões de aulas, não apenas de História, mas também de todas as disciplinas, pois os métodos aqui apresentados podem, por que não, adequar-se às outras matérias.

Por Marcos Evaldt

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Revolução Francesa

Os antecedentes da revolução

A França, atual país europeu, às vésperas do ano de 1789, era uma monarquia absolutista, ou seja, governada por um rei com poderes absolutos. Isto significa que o poder era centralizado e que qualquer oposição seria duramente repreendida. Este tipo de governo marcou os estados europeus modernos, ou seja, os reinos surgidos após o declínio do sistema feudal medieval. 

O reino francês, social e economicamente falando, estava dividido em 3 classes, ou como é comum nos livros de história, estados: clero, nobreza e povo. Formava-se uma espécie de pirâmide, onde primeiro vinha o clero (relacionado à Igreja Católica), em segundo vinham os nobres (amigos do rei e toda a aristocracia = ricos e privilegiados) e, abaixo, no alicerce da pirâmide, quem realmente sustentava os privilégios dos dois primeiros estados: o povo. Neste último estado podemos incluir também a burguesia, que era constituída pelo grupo de comerciantes e donos tanto de pequenos como grandes estebelecimentos comerciais (não esqueçamos que na Idade Moderna irão surgir os elementos necessários ao surgimento do capitalismo atual).
Em resumo, temos o seguinte quadro da sociedade francesa do século XVIII (18):

 

Não podemos esquecer que os estados europeus modernos tiveram como regra a adoção de governos aliados à Igreja, isto é, governos que não eram laicos (Estado separado da Igreja).
Às vésperas da revolução, o terceiro estado via-se em uma situação de extrema pobreza e com consciência de um futuro muito pior, caso nada fosse feito para mudar a situação. Junto disso, tinha-se a insatisfação da burguesia, que apesar do acúmulo de capital, não possuía participação política e, ao mesmo tempo, era a que mais pagava impostos para manter os luxos dos dois primeiros estados. Lembrando que o rei francês neste contexto era Luís XVI.
Nessa linha, podemos falar em revolução burguesa, pois como veremos, será a burguesia que disporá ao restante do terceiro estado elementos, inclusive psicológicos, para a formação de um corpo social ávido por sangue monárquico. 

Os ideais iluministas

Não podemos esquecer que o século XVIII foi um século de mudanças, não só na Europa, como no mundo todo. Basta olharmos para a América do Norte e percebermos que em 1776 as colônias norte-americanas rebelaram-se contra o domínio inglês, obtendo, na década de 1880, uma vitória histórica sobre a metrópole. Este fato, muitos dizem, acendeu o espírito rebelde nas sociedades que se achavam exploradas, principalmente as que dispunham de embasamentos iluministas. E é este o ponto que devemos enfatizar agora.

O iluminismo foi uma corrente filosófica que ganhou força no século XVII na Europa e atingiu seu auge no século XVIII, principalmente com ideias de grandes filósofos, como por exemplo Jean-Jacques Rousseau. O nome iluminismo determina o fim das trevas, ou, aplicando-se à realidade, o fim da exploração aos oprimidos: “Povos livres, lembrem-se desta máxima: pode-se adquirir a liberdade, mas recuperá-la jamais”. (ROUSSEAU, 2012, p. 61). Nas doutrinas destes filósofos, é frequente as palavras de auxílio à compreensão do surgimento, funções e desvios de funções do Estado, bem como o auxílio à compreensão de como a fé deveria ser substituída, em parte, pela razão: “São os homens que fazem o Estado, e é o território que alimenta os homens; essa relação, portanto, é que a terra seja suficiente para a manutenção de seus habitantes e que haja tantos habitantes quantos a terra puder alimentar.” (ROUSSEAU, 2012, p. 64).  Porém, não significa dizer que um filósofo do século XVIII, hoje denominado filósofo iluminista, era ateu. Devemos ter muito cuidado com isso. 

Pois bem, a dispersão dessas ideias iluministas serviu para o embasamento da rebelião norte-americana, como aqui já exposto, e irá servir como um dos elementos propulsores para a revolução francesa, que se articulava já nos anos anteriores a 1789.

A revolução (14/07/1789)

O nível de insatisfação popular era muito grande.  O povo, seja embasado por ideais iluministas ou com armas patrocinadas pelos burgueses, foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês. Cabe até uma reflexão aqui, pois a liberdade aqui vista como lema, poderia ser muito bem, e também, um desejo de maior participação política e liberdade econômica por parte dos burgueses, o que irá consolidar, futuramente, o liberalismo econômico.

Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Os acontecimentos sucessores à revolução merecem muita atenção, pois desencadearão uma política e formas de governo que afetarão grande parte do Ocidente. Por isso tem-se a revolução francesa como um marco histórico e, não à toa, marca, segundo a divisão histórica elaborada e consolidada, o início de nossa era, a História Contemporânea.

Símbolo da Revolução Francesa

Um dos símbolos da revolução francesa é esta pintura abaixo. Analise a imagem. É possível relacionar a imagem aos lemas dos revolucionários? De que forma se pode fazer a relação? Quais outros elementos da revolução são encontrados na imagem?
Imagem retirada de thoth3126.com.br ¹


Bibliografia:

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012. 160p.

¹Imagem retirada de http://thoth3126.com.br/revolucao-francesa-a-historia-parece-estar-se-repetindo/. Acesso em 13 de Outubro de 2015.

Por Marcos Evaldt

domingo, 13 de setembro de 2015

Mesopotâmia

Por: Canal Grandes civilizações



Em: https://www.youtube.com/watch?v=mYPSo0BA3Xk

Por Marcos Evaldt

Vigiar e punir


Na obra Vigiar e Punir, Michel Foucault nos mostra um estudo científico, fortemente documentado, sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos e meios coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da delinquência, desde os séculos passados até as modernas instituições correcionais.
Um pouco sobre Michel Foucault: pensador e epistemólogo francês contemporâneo, nasceu em Poitiers em 1926. Formado em Filosofia e Psicopatologia. Titular da Cadeira de Sistemas de Pensamento no College de France.

Bibliografia:
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 40. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.


Vejamos algumas passagens interessantes da obra, que nos fazem refletir muito:
(Todas as passagens foram extraídas de sua obra Vigiar e Punir: História da Violência nas Prisões.)
  • ·   A crítica ao sistema penitenciário, na primeira metade do século XIX, indica um postulado que jamais foi efetivamente levantado: é justo que o condenado sofra mais que os outros homens? A pena se dissocia totalmente de um complemento de dor física. Que seria então um castigo incorporal? (p. 20).
  • ·      O afrouxamento da severidade penal no decorrer dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e “humanidade”. Na verdade, tais modificações se fazem concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, certamente. Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? A resposta dos teóricos é simples, quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois não é mais o corpo, é a alma. (p. 21).
  • ·      Eis, porém, que durante o julgamento penal encontramos inserida agora uma questão bem diferente de verdade. Não mais simplesmente: “O fato está comprovado, é delituoso?” Mas também: “O que é realmente esse fato, o que significa essa violência ou esse crime? Em que nível ou em que campo da realidade deverá ser colocado? [...] Não mais simplesmente: “Que lei sanciona a infração?” Mas: “Que medida tomar que seja apropriada? Como prever a evolução do sujeito? De que modo será ele mais seguramente corrigido? (p. 23).
  • ·     O castigo então não pode ser identificado nem medido como reparação do dano; deve haver sempre na punição pelo menos uma parte, que é a do príncipe; e, mesmo quando se combina com a reparação prevista, ela constitui o elemento mais importante da liquidação penal do crime. [...] Ela implica, por um lado, na reparação do prejuízo que foi trazido ao reino (a desordem instaurada, o mau exemplo dado, são prejuízos consideráveis que não têm comparação com o que é sofrido por um articular); mas implica também que o rei procure a vingança de uma afronta  feita à sua pessoa. (p. 49).

Por Marcos Evaldt

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Maquiné, 1975 (76?)

Sensacional!


Time de basquete da extinta Escola Cenecista, que utilizava as dependências do que hoje é a Prefeitura Municipal de Maquiné. 

Foto extraída do facebook "Fotos antigas de Maquiné", acervo de Margarete Goldani.

Por Marcos Evaldt


Maquiné, 1972

Olhem essas adoráveis moças no posto de gasolina (atual avenida General Osório) no centro de Maquiné. Notem ao fundo o Clube Cruzeiro do Sul, onde hoje localiza-se o Temperos e Sabores. Notem também, do lado esquerdo da foto, o Bar Café Colonial, que utilizava o mesmo prédio onde hoje localiza-se o famoso "Bar do Tomás". Sensacional!

Foto fornecida por Anita Isoppo, comerciante no município de Maquiné.

Por Marcos Evaldt


Maquiné, 1970


PRIMEIRA BANDA ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE MAQUINÉ! ACHE SEU PAI, SUA MÃE OU SEU CONHECIDO ! Banda da Escola Cenecista (escola ao fundo na foto), que utilizava as dependências do prédio onde hoje localiza-se a Prefeitura Municipal de Maquiné.


Foto fornecida por Francisco Cardoso de Oliveira, professor aposentado.

Por Marcos Evaldt




Maquiné, 2015


(LOCAL DE VISITAÇÃO FREQUENTE DE TURISTAS NOS VERÕES DE FINS DO SÉCULO XX E INÍCIO DO SÉCULO XXI).

Famoso balneário municipal lotado em uma tarde de verão do dia. 
Turistas das cidades vizinhas como Capão da Canoa, Xangri-lá e Osório visitam o local durante todo o verão.


Por Marcos Evaldt


Maquiné, 1982

Turma da famosa escola Langendonck reunida com a professora Maria Elisia Mansan, na data de 08/06/1982, conforme consta no quadro-negro.


Por Marcos Evaldt

Maquiné, ano de (??)

(precisamos de informações quanto à data)

Desfile de 7 de Setembro!

Na fotografia vemos o Clube Cruzeiro do Sul, onde era a famosa Sorveteria Xiski. Onde hoje é o Bar do Tomás, vemos o Bar Café Colonial. E um casarão, ao fundo, onde hoje é a famosa Padaria do Giácomo!


Por Marcos Evaldt

Maquiné, 1973


Time de basquete da Escola Cenecista (2º Ano do Ginasial).
Temos na foto a professora Ivone, professor Ivo e professor Renato (treinador).


Por Marcos Evaldt

Maquiné, década de 70


Desfile de 7 de setembro, na famosa Avenida General Osório, no centro da cidade.
Vejam a placa da escola carregada por alguns alunos e uma bandeira do Brasil, mais a frente.


Por Marcos Evaldt

sábado, 28 de março de 2015

Maquiné, 1945

Semana da Pátria na famosa escola Langendonck, no ano de 1945. 

Na fotografia, vemos algumas moças dançando.


Por: Marcos Evaldt