Um Ensino De História Além Da Lousa
Esse
post vai, é claro, para todos os leitores, mas em especial para os professores,
futuros professores e alunos. O título já diz tudo: precisamos atualizar nosso
ensino. Enfatizo aqui, obviamente, o ensino de História. Essa questão se faz
mais consistente ao nos depararmos com as tecnologias eletrônicas existentes e
o acesso que os jovens têm a elas. Relaciono essas “tecnologias eletrônicas” a mini-computadores,
celulares, câmaras fotográficas, DVD, MP3, MP4, etc. Ou seja, em meio a todo esse
avanço tecnológico, imagine o aluno copiando a mão a matéria da lousa, ou lendo
um livro com informações limitadas. Temos de responder urgentemente na prática:
as tecnologias adequam-se ao ensino ou o ensino adequa-se às tecnologias? Dando
meu ponto de vista, não vejo saída se não a segunda opção, com as formas de
ensino adaptando-se às tecnologias.
Portanto
creio que têm de ser inventadas práticas pedagógicas que façam a mescla
tecnológica-educacional para os “veteranos” professores poderem acompanhar a
rapidez contemporânea dos “jovens virtuais”. Os professores têm de adaptar-se
ao que o mundo fora da sala de aula exige, essa é a grande verdade. E o que o
mundo extra-classe exige? Exige pessoas com facilidade de manuseio em meios
tecnológicos atuais, pessoas que além de saber mexer nesses meios, se adaptem
às mudanças digitais, que atualmente são diárias. No caso do professor de História,
cabe a ele compreender melhor o tempo presente e a realidade dos seus alunos, e
a esses oportunizar aulas com instrumentos didáticos que, além de dinamizar as
aulas, ainda possuem um certo grau de afinidade com eles, digamos assim. Isso
poderia tornar uma aula de História muito mais prazerosa.
Acredito
que há muito a ser criado para a melhoria do ensino de História, mas por que não
utilizarmos os meios atuais, como por exemplo jogos de vídeo-game? Temos também
as salas de cinema, que são poucas as vezes, mas vez ou outra dão espaço para a
apresentação de um filme relacionado a certos conteúdos de História. Temos a
música, que se analisada, fala coisas relacionadas a sua época. Enfim, são
muitas as oportunidades que os professores têm para inovar e gerar o interesse
por parte do aluno.
Creio
também que antigos métodos têm de permanecer, como por exemplo a leitura, a
correção gramatical, a disciplina, etc. Mas creio que paralelo à leitura de livros,
por exemplo, o professor possa indicar um bom site para uma “leitura
complementar”. Que tal? E muitos dizem erroneamente que com toda essa tecnologia e transformações diárias que
estamos vivenciando, os jovens perderão o respeito com os mais velhos, sentirão
um grau de liberdade maior, onde juntamente com a imaturidade poderiam transformar-se
em um violão para a juventude; isso seria uma afirmação de que não estamos
conseguindo conciliar transformação digital com educação. Proponho às pessoas
que pensam conforme citado acima, que pensem na seguinte ideia: conciliar
avanço tecnológico com disciplina, ao menos escolar. De que forma? Ora, pra que
servem as câmeras nos corredores das escolas? Os registros de frequência escolar
computadorizados?
Essas
são sim ideias que ainda podem ser tratadas como inovadoras, mas creio que em
breve serão discutidas com mais afinco por órgãos da esfera governamental.
Por: Marcos Evaldt
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